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19 de novembro de 2020

Dança Lua


             

Há pétalas sobre a varanda,

O sol invade a escuridão,

A bergamota que permeia o espaço,

Incensa e afasta a solidão.

 

Ela é plena, move o mundo

E expande o horizonte 

Convicções e zelo profundo,

Por ser terra, mãe e instante.

 

Seus credos e segredos,

Doce sopro e labareda,

Esplendor de certezas e medos

Descortinam azul vereda.

 

Alma negra dança lua

Que carrega tradição,

Uma força que cultua

Amor, entrega e emoção.

 





 

 

10 de maio de 2019

Formato de Coração

Ele é especial

E sabe disso.

Nesse tempo,

É tanto e tudo.

 

Quando fala, quando indaga

ou quando fica mudo.

Quando torna-se movimento

ou paralisa qualquer instante.

 

Seus contornos, alquimia.

Derrete algumas verdades,

Meu impulso contagia.

 

Ele é, em meu mundo,

Um muito de todas as coisas,

De qualquer canto

E qualquer cor.

 

Por seus olhos,

Meu encanto, permeia.

Desejo sensorial pleno,

momentos sem chão.

Formato de coração.

 

Há ainda o arremate

De abraços e vontades,

espasmo de quereres.

 

E a cada encontro,

onde as certezas tiram o talvez,

Celebro com alegria

Estar ao seu lado,

Contando tudo,

mais uma vez.





 

 

 

 

 

 

 



7 de março de 2019

ENCONTRO E CALMARIA

A mensagem logo cedo é clara:
saudade não demora e
se instala.

Há logo a intenção de sobrepor retina.
Um repente que desorienta,
atrai,
manda recado,
troca segredos
e entrega calmaria.

Na escalada do contentamento
e algumas promessas,
já nem sei
se a dimensão do tempo
é a mesma que encontrei,
antes da sua chegada.

E à noite eu me aqueço
nos vãos de suas palavras,
sem rotina ou quase nada.
Eu tento, não me esqueço,
dançar no ritmo da sua toada.





 

 



                                                    

9 de julho de 2018

Sonhos


Como não ter sonhos?
Sonho até acordada.
Principalmente, eu diria.
Estamos em alerta constante,
por algum motivo real,
conectividade premente.
Mas o pensamento flutua,
a alma passeia
e o coração anseia.

Passos largos para um abraço
caminhando com gentileza,
buscando portas abertas e
janelas escancaradas,
para encontrar nossas verdades.


5 de julho de 2018

Verdades e contramão

As palavras são expressas
de maneira avessa,
com imensidões de véus
e acontecimentos breves.

O calor que transpassa o verbo
é a partilha necessária
e certeira,
que acalenta desejos.

Esse tudo me abraça.
Quando chega a noite,
debruça, latente,
sobre sonhos e laços.

Me imagino ao lado de seus passos,
compassos e espaços

Tão impreciso
lapso ardente.
Verdades e contramão.




3 de julho de 2018

Paragem


E aquele lugar te faz sorrir,

Aquela voz te faz imaginar,

Aquele instante te faz sonhar.

 

Como se tudo que foi dito

Faça todo o sentido

E espalhe aromas.

 

Colha desejos

e acredite em quimeras.

Não é preciso procurar mais

o que acaricia por dentro.

Todas as utopias, enfim,

colam-se aos cristais do tempo.

Resistir? Para que?





21 de janeiro de 2016

Reeducação Alimentar para fazer um ano novo de verdade!

Ano novo, vida nova! Iniciei a reeducação alimentar há duas semanas. Retornei para a academia e continuo a praticar ciclismo. Já se foram 2 kilos. Fui à endocrinologista, Dra. Bianca Paraguassu, mas também baixei o aplicativo Dieta e Saúde, que tem várias sugestões de cardápio. Mas é aquela velha história: diminuir as porções; fazer escolhas saudáveis, mais legumes, verduras e saladas, menos pão, arroz, refrigerante e doces. Quando vou à um restaurante, escolho uma porção de carne com saladas e para beber, água com gás com limão. Um dia de cada vez! Vou contando as novidades!

Pela manhã é sempre uma fatia de pão integral 7 Grãos, café com leite desnatado e um iogurte ligth ou uma fruta.


Depois academia, musculação etc.


Meu almoço com 2 colheres (de sopa) de arroz integral, uma porção de carne e duas colheres de moranga ou outro legume, folhas verdes, tomate.


Final de tarde, bike! Meu vício do bem há mais de quinze anos!


À noite um caldo de abóbora (batida no liquidificador com água) e ervilhas.
Um dia de cada vez...

23 de abril de 2012

O que te Faz Feliz?



Tantas coisas e tão simples...

Me sinto feliz em poder cuidar da minha saúde, mental e física. Sim, porque está mais que provado, que pensamentos ruins causam doenças físicas. Com saúde eu imagino que possa ver meus filhos crescerem e quem sabe, com sorte, ver meus netos também.
Com saúde eu posso viajar para conhecer culturas diversas, lugares distantes, surpreendentes, coisas que me fazem muito feliz.
Com saúde eu posso trabalhar. E o trabalho é capaz de melhorar nosso dia a dia. O trabalho traz o nosso alimento, nosso lar e nos permite realizar muitos sonhos.
Ter fé, acreditar em Deus, me conforta, me faz feliz porque eu tenho a convicção da sua Proteção.
Saber que desejo o bem a todo ser humano e que me educo diariamente para respeitar o próximo, me faz feliz. Olhar para dentro do meu próprio eu e ter a certeza, de que sou uma pessoa melhor a cada dia. Alguém que não guarda mágoas, que aprendeu a perdoar, alguém que aprendeu a olhar a vida com olhos de esperança e gratidão.
Quero melhorar minha real capacidade de amar e auxiliar.
Porque, aí sim, estarei verdadeiramente em paz com o mundo, comigo e com Deus.




8 de abril de 2012

Endorfinas...ah...endorfinas...



Hoje meu treino melhorou.
Consegui aumentar a velocidade na esteira e, consequentemente, diminuir o tempo.
Pretendo intensificar um pouco mais essa performance.
Exercícios Físicos + reeducação alimentar  = uma Carmen Eugenio mais magra, mais saudável e mais feliz.
Quando aumentamos os batimentos cardíacos, conseguimos uma maior queima de calorias e perda de peso.
Quando fazemos exercícios físicos, eliminar o excesso de peso não é o único bônus.
Conseguimos melhorar nosso bem-estar de um modo geral.
E isso graças ao aumento da produção de neurohormônios, neurotransmissores e neuromoduladores, comprometidos pelo estresse. A diminuição dessas substâncias produzidas pelo nosso organismo, está diretamente relacionada com quadros de ansiedade e depressão, causas de inúmeras doenças.
Alguns nomes dessas substâncias produzidas pelo nosso cérebro, otimizadas pelo execício físico e reduzidas por contextos estressantes:
Dopamina -  diretamente responsável pela sensação de prazer. Se você normaliza sua produção, não tem, por exemplo, tanta vontade de comer (compulsão alimentar) ou consumir bebidas alcoolicas para sentir prazer.
Serotonina - Humor: a serotonina está diretamente envolvida com o estado de humor, isto é, quando há falta da serotonina, os sintomas da depressão são acentuados. Sem produção da serotonina, o sono também é afetado, ocasionando insônia. O sono REM é capaz de consolidar a memória, fato envolvido com o aprendizado.
Endorfina- também um neurohormônio, uma substância química, produzida pelos neurônios que, transportada pelo sangue, faz comunicação com outras células. Ela é o hormônio do prazer. A endorfina é produzida em resposta ao exercício físico, relaxa, dá prazer e propicia a plena sensação de bem-estar. Melhora a memória, o humor, aumenta a imunidade, alivia dores, combate os radicais livres, que oxidam as celulas e são responsáveis pelo envelhecimento.
Enfim, substâncias que fazem extremamente bem para nosso organismo, produzidas pelo nosso próprio cerebro. Armas eficazes para combater doenças, mau-humor, cansaço físico e perder e manter o peso.
Esses milagres estão dentro de nós mesmos.
Nós os destruímos com o estresse.
Nós os produzimos com o exercício físico.
É só fazer a escolha e dar um 'Start'!!!!!

31 de março de 2012

Eu Te Amo


Como é bom dizer 'Eu te Amo' para quem tem a sensibilidade e nobreza de alma para entender a importância dessas palavras.
Há pessoas com almas puras, sentimentos férteis que emanam amor e afeto.
E há outras, que por razões diversas (nascimento, criação etc) tem almas secas, áridas, incapazes de entender a profundidade de um sentimento ou a verdade de uma sentença tão majestosa.
A alma é simples. Os sentimentos fluem.

Basta somente, respeitarmos e aceitarmos essa delicada natureza, capaz de supremas transformações!

23 de março de 2012

E o Padre Morreu... II

Minha secretária chegou hoje chateada. O padre da sua igreja foi visitar parentes em outra cidade e morreu.  Eu disse: nossa, que triste...
Há duas semanas, ela encontrou um vizinho meu e me disse: o padre da minha igreja mora no seu prédio.  Eu perguntei: quem? Ela disse, o vizinho do apartamento x.
Hã? Mas esse vizinho é casado e tem filho. Como pode ser padre?
Ela disse: mas é ele. Ele até me reconheceu e me cumprimentou.
Aí fiquei pensando...será que padre já pode casar? A coisa tá moderna e eu nem estava sabendo...
E hoje, ela me aparece com a notícia da morte do padre, o tal vizinho então.  Pensei : coitado...Mas também pensei: será que ele inventou essa história para acabar com sua dupla personalidade, com medo da gente sair contando por aí? (Coisa feia pensar assim do morto...)
Meio dia, chegando do trabalho, subi no elevador com quem? Com o vizinho, o suposto padre e suposto falecido. Ai ‘Jesuissssssssssss’ o ‘hómi’ tá vivo!
Cheguei em casa e disse: Cida, primeiro você casou o padre. E agora você o matou. Mas o meu vizinho está ‘Vivinho da Silva’! Acabei de encontrá-lo e levei um susto danado.
E a Cida: ué...
Eu disse: Você olhou bem? Será que é a mesma pessoa? Meu vizinho e o padre da sua igreja?
Eu tenho certeza dona Carmen...Quer dizer...eu tinha...Nossa, eu chorei tanto pela morte do padre...e agora não sei mais....
Bom, coragem de perguntar para o meu vizinho se ele é o padre da sua igreja, eu não tenho. Então ‘fia’ vai ficar o dito pelo não dito.
E o padre morreu. Pelo menos para o celibato...

E o Padre Morreu...


Éramos pequenos e minha tia, super carola, fazia todo mundo ir à igreja aos domingos, quando estávamos de férias em São Paulo. Era Deus no céu e o Padre na terra.
Um dia, já adolescentes, meu tio morreu e a missa de sétimo dia, claro, foi na Igreja que a tia frequentava, com o tal padre.
Eu, minha irmã, meu irmão, meus primos e os primos dos meus primos, sentamos no último banco da igreja.
De repente, notamos que o padre estava meio ‘alto’, tinha tomado vinho demais. Ele estava fazendo a missa com a língua enrolada e não aguentamos e caímos na risada.
Minha tia ficou muito brava com as risadas e minha mãe olhou com uma cara tenebrosa para a gente e aí que a risada ficou mais alta. Então, meu pai chegou junto e mandou todos nós prá fora da igreja. Um alívio. Chegamos lá fora e aí sim, soltamos a gargalhada com gosto. Nossa... minha mãe saiu da igreja, desesperada, dizendo que todo mundo estava ouvindo nossas gargalhadas e não dava nem prá ouvir a missa.(Tava difícil mesmo entender a missa naquele dia...) Nossos pais e tios, estavam morrendo de vergonha da gente. Tivemos que bater em retirada, urgente, porque a coisa ficou feia para nós. Todo mundo triste por causa da morte do tio e a gente rindo que nem doidos. Mas também, nunca vimos uma cena tão hilária....
Todo mundo percebeu que o padre tinha tomado uns ‘gorós’ a mais. Mas todo mundo fingia que estava tudo bem.
Aquela história.... Padre, tal , já viu...Ninguém queria admitir que o padre tomava ‘todas’.

Mas adolescente não disfarça...
Até que um dia, a triste notícia: o Padre morreu...advinha de quê? Isso mesmo: de cirrose hepática.

Que Deus o tenha... (longe da adega....rsrs). Ô dó...

18 de janeiro de 2012

PROCURE SEMPRE UM SEGUNDO DIAGNÓSTICO - ‘Neuroma de Morton’


Durante três anos, acreditei estar com ‘Neuroma de Morton’, uma patologia que ocasiona muita dor na planta dos pés. Geralmente, causada por uso freqüente de sapatos com saltos altos. E durante onze anos, eu trabalhei, todos os dias, com sapatos de saltos altos.
Em viagens, eu sofria muito, pois ando muito à pé para conhecer os pontos turísticos. Aliás, eu adoro viajar para conhecer lugares, culturas diversas e não para ficar dentro de hotel.
 O médico solicitou que eu fizesse um ultrassom e através desse exame, ele me informou esse diagnóstico.
Eu perguntei se havia tratamento ou em último caso, cirurgia para o meu caso. O médico me respondeu que a cirurgia nesse caso não era satisfatória, pois o problema costumava voltar. O que existem são soluções paliativas como uso de medicamentos, fisioterapia e acupuntura.
Fiquei triste por ter que conviver para sempre com esse problema.
No final do ano passado, fui a outro médico (ortopedista) pois estava com muita dor, não conseguia pisar direito e mancava.
Eu levei o antigo exame e informei que, o outro médico dera o diagnóstico de Neuroma de Morton.
O médico examinou meu pé e perguntou se meus dedos estavam ‘formigando’, com sensação de dormência.
Eu disse que não. Isso nunca havia acontecido. Eu sentia apenas dor.
Então ele me disse: você não tem Neuroma de Morton.  Mesmo assim, vou solicitar uma ressonância para ter certeza.
Fiz a ressonância magnética e realmente, o médico comprovou que era uma inflamação e tinha tratamento.
Nossa, que felicidade eu senti.
Me senti livre... Afinal eu tinha, sim, um problema, mas um problema com solução. Pensei, quanto tempo perdi, achando que não tinha jeito.
Afinal, descobri que não sofria de um mal crônico!
Fiz o tratamento que ele prescreveu e sinto-me muito melhor. Mas principalmente, ficou a lição:
nunca, jamais, confie somente em um diagnóstico.

23 de novembro de 2011

EU E HASHIMOTO


Tudo começou, quando, alguns meses atrás, reparei que meu pescoço estava inchado em algumas fotos.
Depois, caminhando em um parque, uma amiga me disse que eu havia engordado.
Procurei um médico otorrinolaringologista, pois imaginei que fosse um inchaço nas cordas vocais.
O médico apalpou minha tireóide e disse-me que a mesma estava alterada. Pediu que eu realizasse uma ultrassonografia da tireóide.
Dias depois, realizando o exame de ultrassom, o médico disse-me que minha glândula da tireóide estava alterada e que poderia ser Mal de Hashimoto.
Mal de Hashimoto? Quem é esse?
O médico então, explicou-me tratar-se de hipotiroidismo. Ocorre quando a tireróide deixa de produzir hormônios suficientes para o pleno funcionamento do metabolismo.
Resultado: muito cansaço físico e ganho de peso.
O médico do ultrassom me encaminhou para um endocrinologista, que me pediu uma série de exames de sangue.
Os exames de sangue confirmaram o hipotiroidismo – Mal de Hashimoto. Existiam nove mil anticorpos atuando na minha tireóide para combater o mal. Por isso o cansaço freqüente, desânimo, metabolismo lento, ganho de peso.
Esse processo de diagnósticos durou uns três meses e agora estou em tratamento, com o medicamento Syntrhoid de 25mg.  Daqui uma semana, farei novos exames de sangue, para ver se o medicamento está resolvendo.
Prossigo com meus exercícios físicos, com fé em Deus e com a esperança de melhorar.
De vez em quando, a vida nos dá um susto. O único jeito é reagir e buscar resolver o problema.
Sou grata às minhas colegas do curso de Inglês, que foram solidárias à minha tristeza e minhas lágrimas, quando descobri o tal do Mal de Hashimoto. Me deram força e me encorajaram em um momento em que me senti muito frágil!
Obrigada a todos pelo carinho em compreender meu sumiço. Um pouco, foi em razão do descrito acima. Abraços e até a próxima!

5 de outubro de 2011

Vida



A vida é uma doce viagem e a cada dia,
nos convida para uma nova partida.
Com dias bons,
outros nem tanto...
Mas  sempre nos dá a  chance de festejar muitos recomeços.

Carmen Eugenio

14 de setembro de 2011

EU


"Amo achar algo engraçado
convivo com o pouco explicado.
Esqueço mal-entendidos.
Enxergo meu reflexo.
Coexisto também com o sem-nexo."
 Carmen Eugenio

7 de setembro de 2011

Castelo de Areia



O castelo era de areia,
mas, mesmo frágil,
abrigava uma existência.

Emoções nasciam e
Desmoronavam
Naquele lugar.

 Apesar da vulnerabilidade,
Aquela inquietação não cedeu
ao perigo iminente.

E mesmo quando tudo escureceu
Restou um canto incandescente
Que insistia
no recomeçar de cada grão.

Presença

"Não sei se preciso da sua presença
Ou se a invento"

Carmen Eugenio

ENTREGA

Eu viajo pelo seu cheiro
E imagino o sabor da nossa aventura.
É difícil resistir a tamanha atração.
É humanamente irresistível
seu poder de persuasão.
É incontrolável.
Não consigo desviar,
Despistar,
ou negar o óbvio: sou louca por você.

Fico imaginando as consequências de uma entrega frenética:
Você, vivendo em cada curva do meu corpo,
Consumindo cada fração de pensamento.
Irrepreensível, magnético.
Sem fuga de paradigmas, estereótipos ou clichês:
Eu o desejo.
Quero você em minhas mãos,
em minha boca,
impregnando minha existência.

Não sei se preciso da sua presença
Ou se a invento
Se a anseio...
Mas, jamais
Terás minha indiferença
Porque é sentença, ainda que pecado...
Eu o adoro, Bolo de Chocolate.

 


(Carmen Eugenio)